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Com uma discografia que se espraia por cerca de duas dezenas de álbuns originais e que recua até 1968, os Jethro Tull de Ian Anderson são uma verdadeira instituição do rock britânico, tendo ao longo da sua extensa carreira tocado vários dos estilos, do blues-rock ao jazz de fusão, cruzando mais tarde a folk, o heavy e até a música clássica para criarem a sua própria visão do que ficou conhecido como rock progressivo ou rock sinfónico, corrente de que são um dos expoentes.O grupo que atualmente consiste do líder Ian Anderson e ainda de músicos como o baixista David Goodier, do teclista John O'Hara, do baterista Scott Hammond e do guitarrista Joe Parrish mantém-se ativo e tem até prevista a edição de um novo álbum para 2022, The Zealot Gene. Uma dezena de trabalhos ao vivo reforça também o facto dos Jethro Tull terem sido sempre uma aclamada força de palco, facto que lhes valeu vénias de muitos dos seus pares, de Bruce Dickinson dos Iron Maiden a Eddie Vedder dos Pearl Jam ou até Nick Cave.Com vários sucessos de vendas e de crítica, como os clássicos Thick as a Brick, A Passion Play ou War Child e Songs From The Wood, os Jethro Tull forjaram uma identidade única que marcou gerações. E agora preparam-se para regressar a Portugal, 20 anos depois de uma memorável passagem pelo então Pavilhão Atlântico.
Avishai Cohen regressa a Portugal com um novo espetáculo.
O músico estudou e formou-se em Nova Iorque, uma das mais musicais cidades do mundo, tornou-se braço direito de Chick Corea, com quem percorreu o planeta e, dos anos 90 em diante, embarcou numa celebrada carreira a solo que já lhe valeu os mais prestigiados prémios e rasgados elogios na imprensa de referência mundial, incluindo o New York Times ou o Guardian. Agora, Cohen pretende usar a visibilidade que conquistou a pulso para ajudar novos músicos, como ele sente que foi ajudado por gigantes como Corea tendo para tal criado o Avishai Cohen Music Award que já este ano distinguiu um duo, Shadow And Light, de Nova Deli, na Índia, prova de uma generosidade que também atravessa a sua música.
Capaz de partir do jazz e de se acercar da pop, de explorar nuances árabes ou israelitas e de ir até à música clássica, Avishai é um portentoso criador que quer convidar-nos a celebrarmos o mais positivo espírito unificador da música nesta digressão especial que vai também passar pelo nosso país. A não perder.