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Seis anos após a fundação, os Fogo Fogo lançam um álbum de originais marcado pelos ritmos do funaná. O grupo surge da vontade de um grupo de músicos: Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Márcio Silva (bateria), Danilo Lopes e David Pessoa (vozes/guitarra), juntamente com a Casa Independente, para mais um contributo à manifesta cultura crioula que fervilha pela cidade de Lisboa. Unidos pela vontade de celebrar os ritmos do funana com outros estilos dançantes e transformar a pista numa explosão de alegria. Revisitando velhas pérolas da música cabo-verdiana, só para adoçar; êxitos dos Bulimundo, Os Tubarões, Simentera, entre outras bandas, tudo isto combinado com outros heróis africanos da herança psicadélica (difícil não evocar neste melting pot, a lenda viva de Sir Victor Uwaifo) e todos os meses o reportório muda.
"Fladu Fla” é o primeiro disco de originais dos Fogo Fogo depois de editados três Eps. “Fladu Fla” sugere-nos um olhar telúrico através de alguns costumes e expressões Cabo-verdianas. A capa do disco é da autoria de Vhils.

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«Uma viagem necessária para a redenção, depois da queda.» É desta forma crua e sincera que Ana Bacalhau define o seu segundo álbum em nome próprio, intitulado “Além da Curta Imaginação“, e que já está disponível nas lojas e plataformas digitais.
Este é um trabalho inevitavelmente pessoal e intimista, gravado entre Janeiro e Outubro de 2020, refletindo, por isso, a longa e penosa jornada que a pandemia impôs. Há um disco antes da pandemia e outro depois da pandemia: o alinhamento espelha isso mesmo, elencando as canções por ordem cronológica de gravação.
O título parte de um verso da canção “Tudo de bom”, de Nuno Prata, a última do alinhamento, sendo a frase que encerra o disco.

A cantora francesa Zaz está de volta, com o seu quinto álbum de estúdio, intitulado “ISA”.
Três anos depois do último disco, “Effet Miroir”, Zaz conta que o isolamento social a incentivou a produzir o novo trabalho, durante o “período que realmente sacudiu a cantora”. “Eu precisava ficar mais calma, quase me ausentar. Isso não foi o que fiz nos últimos dez anos, é um paradoxo”, diz ela.
Com 13 canções no repertório, “ISA” traz como produtor o holandês REYN e teve alguma das faixas gravadas na própria casa de Zaz, em Bruxelas, e no sul da França, em Provence. Ela mostrou, em publicações na internet, passo a passo a produção, as gravações de making of, numa série intitulada “Le Journal d’Isa” no Youtube.
“É um novo ciclo. Eu finalmente compreendi o meu lado adulto. O que eu experimentei ao longo destes últimos anos foi smuitissimo enriquecedor.
A certa altura a cantora conta que “desejei que a Zaz morresse. Zaz, a figura pública, a performer, o nome artístico que ocupou todo o espaço, deixando pouco para a ‘Isa’. Passei dez anos projetando energia à minha volta e por todo o mundo, foi uma jornada diferente a que comecei desta vez, em que me dediquei totalmente a olhar o meu interior. Então fez sentido que este álbum devesse se chamar ‘ISA’!”(uma contração de Isabelle, o nome verdadeiro da artista).

Nos dias 3, 4 e 5 de Dezembro, o Teatro Aberto volta a apresentar o seu programa MÚSICA EM PALCO, com a versão integral de Mahagonny Songspiel, de Bertolt Brecht e Kurt Weill, e canções de The Hollywood Songbook, de Bertolt Brecht e Hanns Eisler, com direcção musical de João Paulo Santos e encenação de João Lourenço. No dia 5 de Dezembro, será realizado também um colóquio em torno deste espectáculo, com João Lourenço, João Paulo Santos e Vera San Payo de Lemos.

Mahagonny Songspiel marca o início da colaboração do compositor Kurt Weill (1900-1950) com o autor Bertolt Brecht (1898-1956). Convidado para participar com uma ópera curta no Festival de Música de Câmara Alemã de Baden-Baden em 1927, o compositor opta por criar um novo género musical, um songspiel, uma peça com canções, a partir dos cinco Mahagonny-Gesänge [Cânticos de Mahagonny] do livro de poemas Hauspostille [Sermões domésticos], de Bertolt Brecht, publicado nesse mesmo ano. Mahagonny é uma cidade fictícia que se apresenta como um paraíso terrestre que depressa se transforma num inferno.

Para prolongar e aprofundar a reflexão sobre os lugares, inclui-se neste espectáculo um conjunto de canções de uma outra obra musical baseada predominantemente em poemas de Brecht: The Hollywood Songbook, da autoria de Hanns Eisler, o compositor com quem Brecht mais colaborou ao longo da sua vida.

Um espectáculo musical a não perder!

HORÁRIOS
Sexta, Sábado 21h30
Domingo 16h

EM TORNO DE MAHAGONNY
DOMINGO 17H30


SALA AZUL

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