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SLEEPING DOGS LIE, a programme by Miguel Santos.

Ambient music, no words, just slow tempo, minimal, experimental, abstract, cool chill-out dreamlike music. Perfect for the small hours of the day before falling asleep…

  1. 01.Echoflex: "50°21'14"N 4°10'12"W Veering ENE" (11:56)
  2. 02. Echoflex: "50°21'41"N 4°9'44"W veering SSE" (8:54)
  3. 03. Echoflex: "50°21'40"N 4°09'44"W veering S" (20:38)
  4. 04. Echoflex: "Clusterful" (5:01)
  5. 05. Echoflex: "Mobius Music Box" (8:45) 06. Echoflex: "Soft Skin" (6:07)

17 Novembro ::: Casa da Música, Porto
18 Novembro ::: Centro Cultural de Belém, Lisboa

A cantora catalã apresentará em Lisboa e Porto, concertos que assentarão sobre a narrativa do seu mais recente álbum 'FARSA, género imposible' (Universal Music Spain, 2020). Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser consultados nos links abaixo.
Um ano após o lançamento do muito aclamado álbum FARSA (género imposible), e após vários adiamentos, Silvia Pérez Cruz apresenta finalmente o seu mais recente projecto nos palcos da Casa da Música e do Centro Cultural de Belém. FARSA CIRCUS BAND é o colectivo de excelentes músicos e amigos que acompanharão a cantora nestes dois concertos.
Este regresso a Portugal traz, a Silvia Pérez Cruz, uma estreia: é a primeira vez que a cantora catalã sobe ao palco da Casa da Música e é também a primeira vez que se apresenta em concerto na cidade do Porto.
Silvia Pérez Cruz realizou 7 concertos em Portugal com várias formações nos últimos 12 meses, aos quais se juntam agora os de Lisboa e Porto.

Ficha Técnica
Silvia Pérez Cruz - voz e guitarras
Lucas Delgado - piano
Bori Albero - contrabaixo
Carlos Monfort - violino
Publio Delgado - guitarra
Aleix Tobías - bateria e percussão

Som - Juan Casanovas
Luz - Isabel del Moral
Produção - Fado in a Box

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FARSA (género imposible) é sexto disco de Silvia Pérez Cruz em nome próprio. Um álbum de canções originais que reflecte a relação da cantora catalã com as mais variadas disciplinas artísticas.

                                                                                           O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
    Fernando Pessoa


FARSA (género imposible), gravado durante o ano de 2019, traduz a dedicação de Sílvia Pérez Cruz à composição nos últimos três anos: treze canções originais com letras de sua autoria e alguns poemas de outros autores. Farsa (género imposible) , com o selo da Universal Music, responde à inquietação de Sílvia Pérez Cruz relativamente à dualidade do que mostramos ser e do que realmente somos, sobre como sobrevive a nossa fragilidade interior, do nosso íntimo, nestes tempos em que o superficial é tão arrasador, que o que se vê pode chegar a confundir-se com o que se ouve. Onde o que parece visualmente sumarento pode esta vazio. O buraco. A mentira.

A palavra farsa vem do francês "farsiment": durante os entreactos das comédias da corte do Rei Luís XVI, contratavam cómicos para ocuparem o tempo com vários entretenimentos, geralmente, situações satíricas e histriónicas. Com o tempo, um farsante converteu-se num impostor, numa pessoa que inventa, num mentiroso.

Sílvia Pérez Cruz canta neste disco canções que compôs dialogando com outras disciplinas artísticas como o cinema, a dança, a poesia ou o teatro, entre outras, que se dedicam a expandir a vida, recriando-a.

Muitas vezes fala-se do teatro como o lugar da mentira. E não é uma ideia totalmente incorrecta.
Quem mente sabe que mente. Não se pode mentir sem querer. Para que comece a actuação é preciso fazer-se o mesmo gesto: saber que se está a actuar. Ao contrário da mentira que nasce para tentar ocultar alguma coisa, o teatro procura revelar algum sentido, através da força da repetição.

No teatro (quando acontece) estamos habituados a que a máscara seja a pele, que isso que fazemos com dedicação e esmero é o que somos, pelo menos durante o tempo que dura o
desejo de suster o gesto.

Cada canção deste drama, será o convite a entrar num mundo particular, a viajar desde o quarto solitário até ao grito de amor animal, ao confinamento de uma célula inesperadamente desejada, ao baile
como resposta à dor, ou às palavras da infância recriando sonhos com todos os
brancos dos esquimós.

Mas cada canção será também uma pregunta sobre a verdade. Se o som no seu mistério já nos traz ao corpo sensações inefáveis, o que acontecerá quando se torna canção, quando a palavra encarna e nos transforma? Não será isto tremendo? Não será cada canção que cantamos, também um pequeno quarto a partir de onde tentamos compreender o mundo?

Juan Burgos, o desenhador de Tequilla Shots, livro escrito por Claudio Yuge e editado pela Comic Heart na estreia da colecção Geraldes Lino, vai estar à conversa com Sérgio Santos.

Esta semana conversamos com o encenador Hugo Tourita, que leva a cena o espectácullo “De luto pela vida”, inspirado da obra “A Gaivota” de Anton Tchekhov, e adaptada à realidade portuguesa actual. Falou-se sobre vários aspectos do espectáculo. “De luto pela vida” está em cena no Teatro do Bairro de 30 de março a 3 de abril.ámos a saber mais sobre as suas várias valências.

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