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Em "Em Todos os Sentidos" estão reunidas as quarenta e uma crónicas que Lídia Jorge leu, ao longo de um ano, aos microfones da rádio pública, Antena 2. São crónicas que encaram de frente a fúria do mundo contemporâneo, interpretando os seus desafios, perigos e simulacros com um olhar crítico acutilante. “Como não podemos vencer o Tempo, escrevemos textos que o desafiam a que chamamos crónicas.”, refere a escritora sobre o livro.

Na ata deste Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários pode ler-se: “Em Todos os Sentidos, de Lídia Jorge, mereceu o voto do júri por se tratar de um livro de mestria cronística. Do conjunto de textos resulta uma obra bem afeiçoada e nela se evidenciam: a brevidade impressionista suscitada pela ocasião, pela atualidade que ganha fôlego reflexivo; uma arte bem temperada na composição e intencionalidade da crónica; e o poder de sugestão, inferência e alusão da escrita com laivos ficcionais e poéticos.”

Vencedora do Prémio Camões, em 2015, Hélia Correia (1949) licenciou-se em Filologia Românica, foi professora de Português do Ensino Secundário, e destacou-se de imediato com as primeiras obras, a poesia de “O Separar das Águas” (1981), a que se seguiu “O Número dos Vivos” (1982) e a novela “Montedemo” (1984), que a companhia de teatro O Bando pôs em cena, com sucesso.

Rodrigo Amarante lança novo álbum “Drama” dia 16 de Julho e anuncia tour em 2022 com duas datas em Portugal.

Paulo Pires convidou Zé Francisco e Vitorino para actuarem juntos no Cineteatro Louletano. Nesta ocasião Vitorino Salomé que dispensa apresentações, e o músico algarvio Zé Francisco, fundador e membro entre outros dos colectivos “Marenostrum” e “Flor do Sal”, descobriram afinidades, juntaram canções, histórias, músicas e amizade. Depois do bom acolhimento que tiveram junto do público com as apresentações Tertuliana, em Alcoutim e Santo Estevão, resolveram aprofundar esta ligação da qual nasceu os “Homens do Sul”.
Os cantautores Vitorino e Zé Francisco com os seus músicos e um quarteto de cordas cantam romances e histórias ligadas à terra, à planície, ao mar, à faina, à nostalgia e ao amor.
Os “Homens do Sul” é simultaneamente um concerto, uma tertúlia, um convite e um disco!
O convite está feito para que recebam este presente musical e se deixem levar. Embarquem nesta viagem.

… Fruto delicioso e amigo, a laranja já faz parte da nossa identidade, apesar de ter vindo do oriente, provavelmente da Pérsia. (Os gregos chamam-lhe Portukalata). Em todo o território Português, elas são rainhas, mas no Algarve têm um sabor muito especial.
Estas crónicas têm a ver com a terra, o sítio, onde as pessoas do interior Algarvio tratam delas e guardam na memória os contos e romances que tratamos neste trabalho.
Tradição oral, que de uma forma diferente, sempre foi praticada pelos homens do mar, os pescadores e marinheiros Algarvios.
Estes integram no convívio, a música e os bailes e vivem com alegria os festejos populares que ainda resistem à descaracterização que o turismo provoca nos costumes.
Estas crónicas da Flor de Laranjeira, são uma homenagem ao Povo Algarvio, que ainda guarda a memória da cultura ancestral, e que faz a diferença tornando-o forte na sua identidade.
Vitorino Salomé

Homens do Sul - Alinhamento EP - Flor da Laranjeira

1 - Dona Mariana – Popular/Adaptação - Zé Francisco
2 - Corridinho cantado – Música Vitorino/Letra Vitorino
3 - 25 de Março – Letra Popular Adaptação e Música Vitorino
4 - Laurinda – Popular/Adaptação Vitorino
5 - Mãe Soberana – Música Vitorino/Letra Vitorino
6 - Romance Serrenho – Popular/Adaptação Zé Francisco

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