O Problema dos Três Corpos, o primeiro volume da trilogia O Passado do Planeta Terra de Liu Cixin, da qual fazem parte A Floresta Sombria e O Fim da Noite. Este primeiro volume começa na China, no auge da Revolução Cultural ao serviço da ideologia. Um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros começa um projeto ultrassecreto envolvendo ondas sonoras e seres extraterrestres. Uma decisão tomada por uma cientistas mudará para sempre o destino da humanidade e, cinquenta anos depois, uma civilização alienígena à beira do colapso planeia uma invasão. O problema dos três corpos é uma crónica da marcha humana em direção aos confins do universo.
Nesta obra Cixin Liu, a astrofísica e da literatura fundem-se, numa experiência literária a não perder. A opinião sobre civilizações extraterrestres nunca mais será a mesma.
O autor foi buscar a um problema da astronomia, mais propriamente da mecânica celeste, o título para esta obra. Trata-se de como determinar as trajetórias orbital de três corpos submetidos apenas à força gravitacional newtoniana entre eles. A Física está presente ao longo do livro.

SOBRE O AUTOR:
Liu Cixin nasceu a 23 de Junho de 1963, afirmando-se como um dos mais conceituados escritores da China contemporânea. Venceu nove vezes o Galaxy Prize (o prémio mais prestigiado atribuído a autores de ficção científica na China). Recebeu também o Prémio Hugo em 2015 com o livro O Problema dos Três Corpos, e o Prémio Locus em 2017 com o livro Death’s End, que lhe valeu também uma nomeação para o Prémio Nebula do mesmo ano. O seu nome aparece frequentemente referenciado na tradução das suas obras como Cixin Liu.

O Problema dos Três Corpos de Liu Cixin 
Editor: Relógio D'Água
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352

Notívago, boémio, brigão. Receoso de que a imagem pública lhe ensombrasse os méritos literários. Crítico do marialvismo. Acusado de ser marialva. Bem relacionado. Obcecado com a própria independência. O maior escritor da segunda metade do século XX. Um escritor datado e sem a mesma projeção internacional de um Lobo Antunes ou de um Saramago. Um espírito insubmisso. Um casamento duradouro. A convicção e a crença no próprio trabalho. Momentos de dúvida e angústia. Neste livro, vive um homem cuja personaldade foi formada no antagonismo. E um espírito que, apesar de amarrado a diversos ódios (ao campo, ao regime, à pequena burguesia da qual era originário, à literatura sentimental e demagógica, à polícia, à Igreja), nunca desistiu de Portugal e de ser escritor.
Da influência inicial da literatura anglo-saxónica, passando pela necessidade de encontrar uma "sintaxe citadina", ou pela importância de incorporar a experiência na criação literária sem cair no sentimentalismo ou no confessionalismo, até ao salazarismo enquanto quadro de mentalidades contra o qual toda a obra de Cardoso Pires se desenvolve, esta biografia dá a conhecer o processo de construção de um escritor.
Pela mão do destacado escritor Bruno Vieira Amaral, o leitor conhece a exigência obsessiva e quase doentia, a lentidão no processo de escrita e publicação e como isso entrava em contradição com a aspiração ao profissionalismo e com a insistência na dignificação do ofício de escritor que toda a vida José Cardoso Pires, o integrado marginal, defendeu.

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Colabora com a revista Ler, o Expresso e a Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas (Quetzal, 2013), foi distinguido com o Prémio PEN Clube Narrativa, Prémio Literário Fernando Namora, Prémio Time Out e Prémio Literário José Saramago, em 2015. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe), escolha da plataforma Literature Across Frontiers. O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (Quetzal, 2017), recebeu o prémio Tabula Rasa 2016-2017 na categoria de Ficção, e o segundo lugar do Prémio Oceanos 2018. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos dispersos no volume Manobras de Guerrilha. Os direitos dos seus livros foram vendidos para vários países.

Sinopse
A história da Humanidade vista através de um novo e revolucionário prisma: o trabalho

O trabalho define quem somos. Determina a nossa condição social; como, onde e com quem passamos a maior parte do tempo; influencia a nossa autoestima e até os nossos valores. Mas será que estamos programados para trabalhar tanto?
Qual a razão para, numa época de abundância, trabalharmos mais do que nunca?
E como seria um mundo em que o trabalho desempenhasse um papel menos importante?

Para responder a estas questões, James Suzman traça a grande história do “trabalho” desde as origens da vida até ao presente, desafiando algumas das crenças mais profundas acerca de quem somos. Recorrendo à antropologia, arqueologia, biologia evolutiva, zoologia, física e economia, demonstra que, durante a maioria da história da Humanidade, os nossos antepassados trabalhavam menos e encaravam o trabalho de forma muito diferente. O nosso sentido do que é ser humano foi transformado pela transição da busca de alimentos para a produção alimentar e, mais tarde, pela migração para as cidades. Desde então, as nossas relações uns com os outros e com o meio ambiente, e até o nosso sentido da passagem do tempo, nunca mais foram os mesmos. Defendendo que estamos a meio de um período transformativo na História, Suzman demonstra como a automação poderá revolucionar a nossa relação com o trabalho e, ao fazê-lo, conduzir a um futuro mais equitativo e sustentável, para o mundo e para nós próprios.

Chancela: Desassossego
Data 1ª Edição: 02/06/2021
ISBN: 9789899033313
Nº de Páginas: 336
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole

Alix Senator 1 - Águias de Sangue
Valérie Mangin, Thierry Démarez

Com o mesmo ambiente e universo reconstituídos e transmitidos genialmente pelo seu criador, Jacques Martin, agora as aventuras de um Alix homem, senador de Roma.

Personagem criado em 1948 por Jacques Martin, o jovem gaulês feito patrício romano, tem agora uma nova vida já como senador. Criado em 1948 para se juntar à galeria de heróis da revista Tintin, Alix não só colocou o nome de Jacques Martin no mapa dos nomes de referência da banda desenhada franco-belga como abriu caminho para várias outras representações de figuras e lugares dos tempos da Roma antiga.
Até 1985 Jacques Martin criou um corpo inicial de álbuns que deram vida a Alix, desenvolvendo não apenas a personalidade do jovem gaulês adoptado por um patrício romano, mas com ele viajando a vários destinos possíveis no quadro do mundo conhecido de então (no ponto de vista ocidental, claro).
A morte do seu criador, em 2010, não o afastou dos livros. E desde então, apenas pela mão de novas equipas de argumentistas e desenhadores, Alix continuou a conhecer novas aventuras em álbum e a viajar a novos destinos nessa outra série paralela. A maior das novidades póstumas da vida desta figura criada por Jacques Martin chegou em 2012 com a criação de uma outra série de aventuras que, sob a designação Alix Senator, nos transportam para uma época posterior à das narrativas da série “clássica”, com o protagonista agora um adulto, na casa dos 50 anos, habitualmente acompanhado pelo seu filho Titus e por Kephren, filho de Enak, o seu velho parceiro egípcio entretanto dado como desaparecido.
Roma, ano XII a.C. O imperador Augusto é um homem poderoso. Alix tem mais de 50 anos. É um senador. Enquanto a paz parece finalmente reinar no Império, Agripa, genro de Augusto, é morto selvaticamente por uma águia, o pássaro de Júpiter. Ataque político ou maldição divina? Caberá a Alix descobrir o que se esconde por detrás dessa morte misteriosa. Com a ajuda de Tito, o seu filho, e Khephren, filho do seu companheiro desaparecido Enak, ele descobrirá que um terrível inimigo se instalou no coração de Roma. Um novo fôlego narrativo que se abre para a famosa personagem criada por Jacques Martin: tendo-se tornado um senador de Roma ao entrar na meia-idade, Alix vive novas e agitadas aventuras imaginadas por Valérie Mangin e sumptuosamente ilustradas por Thierry Démarez.

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