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A cantora francesa Zaz está de volta, com o seu quinto álbum de estúdio, intitulado “ISA”.
Três anos depois do último disco, “Effet Miroir”, Zaz conta que o isolamento social a incentivou a produzir o novo trabalho, durante o “período que realmente sacudiu a cantora”. “Eu precisava ficar mais calma, quase me ausentar. Isso não foi o que fiz nos últimos dez anos, é um paradoxo”, diz ela.
Com 13 canções no repertório, “ISA” traz como produtor o holandês REYN e teve alguma das faixas gravadas na própria casa de Zaz, em Bruxelas, e no sul da França, em Provence. Ela mostrou, em publicações na internet, passo a passo a produção, as gravações de making of, numa série intitulada “Le Journal d’Isa” no Youtube.
“É um novo ciclo. Eu finalmente compreendi o meu lado adulto. O que eu experimentei ao longo destes últimos anos foi smuitissimo enriquecedor.
A certa altura a cantora conta que “desejei que a Zaz morresse. Zaz, a figura pública, a performer, o nome artístico que ocupou todo o espaço, deixando pouco para a ‘Isa’. Passei dez anos projetando energia à minha volta e por todo o mundo, foi uma jornada diferente a que comecei desta vez, em que me dediquei totalmente a olhar o meu interior. Então fez sentido que este álbum devesse se chamar ‘ISA’!”(uma contração de Isabelle, o nome verdadeiro da artista).

 
“Manoel”, o quarto LP dos Sensible Soccers, gravado na Arda Recorders e coproduzido pela banda e João Brandão, resulta do trabalho da criação de duas novas bandas sonoras para dois filmes de Manoel de Oliveira: "Douro, Faina Fluvial" (1931) e "O Pintor e a Cidade" (1956). O Universo Oliveriano e a forma como o realizador olhava o Porto - a sua cidade, tão bem retratada nestas obras - funcionaram como pauta para o ritmo e ambiente de uma série de composições que serão apresentadas em formato cine-concerto, em diálogo com os filmes. Este diálogo assume diferentes contornos ao longo do caminho: por vezes a música passeia no cinema, ao seu passo e no seu tempo, como vento pelas costas. Outras vezes invade-o, impondo uma nova leitura, qual vendaval hostil. A memória – desta feita, a da(s) cidade(s) - volta a ser mote fundamental. É desta série de composições – algumas revistas, outras aumentadas, outras ainda transfiguradas ou mesmo irreconhecíveis - que nasce “Manoel”, fazendo o seu próprio caminho, para lá das imagens. O resultado são 10 temas com identidades muito diversas, que vão do ambiental ao techno, passando pelo jazz ou pelo dub, num jogo de alternâncias – tão apanágio dos Sensible Soccers – entre a luz pop e a melancolia ou o experimentalismo.
 
Produzido por Sensible Soccers e João Brandão;
Gravado e misturado por João Brandão na Arda Recorders, Porto.
Masterizado por Miguel Pinheiro Marques na Arda Recorders, Porto.
Assistido por Bárbara Santos.

André Simão: baixo, guitarra, bateria, sintetizadores, teclados e percussão;
Hugo Gomes: sintetizadores, teclados, drum machine e programações;
Manuel Justo: sintetizadores e teclados;

Jorge “Cientista” Carvalho: percussão;
Sérgio Freitas: piano, sintetizadores e teclados;

Fernando Ramos: saxofones soprano, alto e tenor;
Miguel Teixeira: flauta transversal.

O primeiro disco a solo de Carlos Moisés, vocalista dos Quinta do Bill desde 1987. Em "Moisés — Primeiro Solo", o músico quis revelar “outras formas musicais. Talvez o meu lado mais pop, fugir um bocadinho da folk [dos Quinta do Bill]”, contou à agência Lusa. O disco conta com poemas do escritor José Luís Peixoto, do jornalista Joaquim Franco e dos músicos Tim, Moz Carrapa, Sebastião Antunes e José Mário Branco, que morreu em 2019. O tema com letra de José Mário Branco, que abre o disco, chama-se 'Regresso' e “tem dois estados de espírito: um primeiro de revolta e de alerta e um segundo um pouco mais de contemplação, onde ele diz que vem de além e que está novamente presente. É como se regressasse”, afirma Carlos Moisés, reforçando que foi “um privilégio poder contar com um texto do grande José Mário Branco, ainda por cima escrito expressamente para esta obra, que ele acompanhou desde a sua génese”.

Joana Espadinha lança hoje o seu novo álbum. "Ninguém nos Vai Tirar o Sol", título, também, de um dos singles, sucede ao aplaudido "O Material Tem Sempre Razão" e começou a ser preparado durante o primeiro confinamento. Produzido, mais uma vez, por Benjamim, o disco conta com canções como 'Mau Feitio' e 'Queda Prá Desgraça' e será apresentado no Maria Matos, em Lisboa, a 8 de novembro, e na Casa da Música, no Porto, a 10.

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