O romance Silvana de Cristina Cosme é o mais recente vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís que a Gradiva apoia desde a primeira edição.
Tendo como personagem principal Silvana, uma mulher de meia idade que procura demarcar-se do seu passado afectivo, o romance de Cristina Cosme retrata uma geração marcada por uma educação austera e paternalista que se vê impelida a gerir o obscurantismo do passado com uma nova visão do mundo e uma liberdade até aí desconhecida e que entretanto lhe é oferecida.
Afonso é um homem atormentado, exemplo da incapacidade de encontrar o equilíbrio entre os dois opostos. Silvana enfrenta um relacionamento angustiante fruto desse desajuste e regenera-se, delineando um plano dinâmico, com o qual terá reveses e glórias. A história sem sentido de Bruneida, personagem ambígua que atravessa o romance, mensageira de um destino incauto ou perverso, apenas a distrai e retarda o seu intento. O encontro com Bártolo remete-nos para o leitmotiv do seu futuro. Silvana é o fio condutor da narrativa que concentra a essência da sua temática − o desafio em transpor o que se proclama impossível.
Um olhar sobre a natureza humana, os sobressaltos da vida, o sofrimento, a vontade de ser actor do seu próprio destino. E o amor, nas suas várias facetas. E o futuro, capaz de descolar-se do passado. Ou conceder-lhe uma nova leitura.
galardoado com o Prémio Literário Revelação
Agustina Bessa-Luís
Já disponível.
O romance Silvana de Cristina Cosme é o mais recente vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís que a Gradiva apoia desde a primeira edição.
Tendo como personagem principal Silvana, uma mulher de meia idade que procura demarcar-se do seu passado afectivo, o romance de Cristina Cosme retrata uma geração marcada por uma educação austera e paternalista que se vê impelida a gerir o obscurantismo do passado com uma nova visão do mundo e uma liberdade até aí desconhecida e que entretanto lhe é oferecida.
Afonso é um homem atormentado, exemplo da incapacidade de encontrar o equilíbrio entre os dois opostos. Silvana enfrenta um relacionamento angustiante fruto desse desajuste e regenera-se, delineando um plano dinâmico, com o qual terá reveses e glórias. A história sem sentido de Bruneida, personagem ambígua que atravessa o romance, mensageira de um destino incauto ou perverso, apenas a distrai e retarda o seu intento. O encontro com Bártolo remete-nos para o leitmotiv do seu futuro. Silvana é o fio condutor da narrativa que concentra a essência da sua temática − o desafio em transpor o que se proclama impossível.
Um olhar sobre a natureza humana, os sobressaltos da vida, o sofrimento, a vontade de ser actor do seu próprio destino. E o amor, nas suas várias facetas. E o futuro, capaz de descolar-se do passado. Ou conceder-lhe uma nova leitura.
[Gradiva]